quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Razão mínima

    Sinto na boca um gosto amargo, o qual não sei discernir... E está tão frio. Fecho os olhos para o que está em volta, mas mesmo assim vejo... E não entendo. Os acontecimentos me escorreram pela mão feito areia, fugiram de mim e me assustam.  E é tudo tão estúpido...
    Os pés, que eu juro firmes, estam flutuando em uma realidade absurda. E por quê?
    Uns minutos sem vigia, parabéns, este é seu prêmio.
    Vamos apenas assim... Porque depois da chuva, os raios de sol, mesmo que fracos, podem aquecer um olhar vazio.
    Um dia de cada vez.  



[28.12.11]