Observe a fogueira.
Ela possui o ardor do olhar de alguém que já observei em um espelho.
Ela grita, ela chama... Mas ninguém sabe o que.
Ela quer ser tocada, mas ninguém sabe como.
Ela possui o ardor do olhar de alguém que já observei em um espelho.
Ela grita, ela chama... Mas ninguém sabe o que.
Ela quer ser tocada, mas ninguém sabe como.
Ela consome a madeira.
Assim como a consomem.
Chegue mais perto, a sensação de calor é boa.
Tão boa quanto o frio?
Não sei... Pergunte a ela.
A ventania tenta...
A chuva deseja ser o agouro...
A água fria quer ser o fim.
A chuva deseja ser o agouro...
A água fria quer ser o fim.
Mas nada.
Nada...
Nada apaga a chama...
A chama.
Nada...
Nada apaga a chama...
A chama.
É pequena...
Está nos restos da madeira que fora consumida...
Está no fim daquilo que foi um fogaréu, mas permanece ali...
Ali.
Está nos restos da madeira que fora consumida...
Está no fim daquilo que foi um fogaréu, mas permanece ali...
Ali.
Querem ver seu fim, mas ela persiste e vai persistir.
O mais lindo dos sonhos.